Preenchimento com ácido hialurônico

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Preenchimento com ácido hialurônico

O Ácido Hialurônico é um ativo produzido naturalmente pelo corpo que possui propriedades hidratantes e estimulantes de colágeno. É encontrado no organismo, mas com o passar do tempo sua produção diminui, precisando ser reposto em formato de tratamento.

O preenchimento da pele é uma técnica empregada para correção de sulcos, rugas e cicatrizes, por meio da injeção de substâncias de Ácido Hialurônico sob a área da pele a ser tratada, elevando-a e, assim, diminuindo sua profundidade.

Com o preenchimento é possível repor as estruturas perdidas da face, levantar o rosto, empinar o nariz, amenizar o aspecto das olheiras, atenuar o bigode chinês e aumentar o volume dos lábios.

Além disso, é possível preencher a mandíbula, projetando e alongando o queixo, tornando o contorno facial mais bonito e harmônico.

Requer preparação mínima. Você deve informar a sua dermatologista sobre seu histórico médico, alergias ou condições médicas antes do procedimento.

É necessário remover toda a maquiagem e limpar o rosto antes do procedimento. Alguns dias antes do procedimento, você deve evitar medicamentos que afinam o sangue, como a aspirina, para reduzir o risco de hematomas. Provavelmente você vai precisar fazer um registro fotográfico antes e depois do procedimento, bem como assinar um termo de consentimento.

O paciente deve ser avaliado com relação aos danos causados pelo envelhecimento cutâneo, o grau de flacidez, a quantidade de perda de volume e também as proporções faciais.

Em seguida é proposto o tratamento que deve ser explicado, tanto em relação a quantidade de produto que será usado como também em relação aos pontos que serão aplicados. Existem diversas técnicas empregadas, como MD CODES, Top Model Look, Firm and Lyft entre outras.

Deve-se priorizar principalmente a reestruturação da face, proporcionando alicerces para que ela tenha um novo alinhamento com volume e harmonia.

O produto então é aplicado com agulhas ou com cânulas e espalhado dentro da pele. O procedimento é feito com anestesia tópica, em ambiente asséptico e adequado.

Use o filtro solar pois após o procedimento, a pele fica sensível e suscetível ao aparecimento de manchas. Por isso, é essencial usar o filtro solar todos os dias e reaplique a cada 3 horas. É importante ressaltar que o produto deve ser o indicado para sua pele. Além disso, a exposição ao sol logo após o preenchimento deve ser evitada.

Não faça atividades físicas nas primeiras 24 horas após o preenchimento com ácido hialurônico. Isso porque, apesar de o procedimento ser simples é comum o aparecimento de hematomas ou edemas em excesso, caso o paciente faça esforço físico.

Evite fazer massagens no local onde foi feita a aplicação, é normal que o local onde foi feito o preenchimento fique um pouco inchado. Por isso, alguns pacientes se sentem tentados a massagear o local. No entanto, essa prática não é recomendada, pois toques mais vigorosos só devem ser feitos 6 horas após o procedimento.

Massagens estéticas e tratamentos como radiofrequência só podem ser feitos após 20 a 30 dias da realização do preenchimento.

Após o preenchimento é normal que haja dor e incômodo, que pode ser aliviado com o uso de compressas de gelo. Além disso, o gelo ajuda a diminuir o inchaço. Para fazer as compressas, utilize toalhas ou bolsas de gel e aplique entre 3 a vezes por dia, durante 20 minutos.

Os resultados são vistos de imediato, porém é possível que a região fique inchada devido a aplicação e leva cerca de 10 a 30 dias para o produto se “acomodar” ao rosto.

Os efeitos do tratamento duram entre 9 e 18 meses, mas isso depende dos hábitos e da rotina de cuidados que o paciente tem com sua pele sua saúde.

Os efeitos colaterais decorrentes do uso do ácido hialurônico podem ser fruto da inexperiência do médico ao aplicá-lo, de técnica incorreta ou da ação da própria substância. São, geralmente, divididos entre precoces e tardios.

EFEITOS COLATERAIS PRECOCES

Vermelhidão e inchaço: ocorrem na maioria dos casos e imediatamente após o procedimento, pela inflamação local e pela capacidade da substância de atração de água. Podem ser amenizados com o uso de compressas de gelo por cerca de cinco a dez minutos e mantendo a cabeça elevada. O usual é que desapareçam em algumas horas ou em até dois dias.

Hematoma e manchas na pele produzidas por extravasamento de sangue: são decorrentes da perfuração de pequenos vasos no local da aplicação do ácido. É preciso fazer compressão local imediata quando isso acontece. Tendem a melhorar entre cinco e dez dias.

Necrose: é um efeito adverso que ocorre muito raramente e causa dor, palidez e deixa a pele com um tom cinza-azulado na região afetada. Foi relatada em casos de aplicação na região nasolabial (“bigode chinês”) e entre as sobrancelhas.

Infecção: também é muito rara de acontecer e é, provavelmente, decorrente da contaminação do produto ou da falta de assepsia e higienização da pele.

Nódulos: manifestam-se, geralmente, a curto e médio prazo. Ocorrem, na maioria das vezes, por má técnica de aplicação ou injeção muito superficial. Podem adquirir coloração azulada. O tratamento é feito com massagem local, mas a maioria dos casos se resolve espontaneamente.

EFEITOS COLATERAIS TARDIOS

Granulomas: são muito pouco relatados. Surgem entre seis e 24 meses depois do procedimento, como nódulos palpáveis e não dolorosos, no trajeto de aplicação do ácido. Pesquisadores acreditam que essa reação aconteça pela presença de impurezas no processo de produção do ácido hialurônico, e não porque a paciente seja hipersensível à substância.

Reações alérgicas: também pouco relatadas, manifestam-se entre três e sete dias depois da aplicação da substância (prazo que pode ser de até seis meses). Há inchaço, vermelhidão e congestão sanguínea no trajeto de aplicação do preenchedor.

Cicatriz hipertrófica: apresenta-se nos locais onde a pele foi picada. Foi identificada em pacientes com histórico de queloide.

Em resumo, os efeitos colaterais do ácido hialurônico estão mais relacionados à falta de técnica de aplicação e à má higienização da pele. A pronta identificação de alguma complicação é fundamental para que o tratamento seja feito, quando necessário, evitando sequelas a longo prazo e aumentando a segurança da paciente. Apenas um médico dermatologista está apto a fazer essa identificação e o tratamento precoce.

Quando tratado por um injetor licenciado e treinado com experiência em anatomia facial, você pode esperar resultados naturais e sutis, mas impressionantes. Ninguém deve conseguir dizer que você fez um procedimento estético, a menos que você decida dizer a eles.

O objetivo é usar toxina suficiente para melhorar linhas finas e rugas, e ao mesmo tempo manter as expressões faciais naturais

O preenchimento com ácido hialurônico pode ser usado com o objetivo de embelezar, rejuvenescer, estruturar ou até recuperar uma pele já desgastada com o envelhecimento. 

A presença de alguns sinais pode chamar a atenção para a necessidade do preenchimento, que são: 

Aspecto de cansado

Sabe quando você dorme 10, 12 horas, e ainda está com o aspecto de cansado? Isso acontece pelo fato de você ter alguns sinais abaixo dos olhos, e muitos confundem isso com olheiras. 

Bigode chinês

Outro sinal bastante comum é o surgimento do chamado bigode chinês. Ela é uma linha que marca o rosto em ambos os lados do nariz. E que também acontece em decorrência da perda de gordura no rosto.

Ruga de marionete

O terceiro motivo é o surgimento de uma ruga nos cantos da boca, que forma uma linha. Essa linha é chamada de ruga de marionete.

Ela geralmente é associada ao bigode chinês e também tem como motivo a perda da sustentação da pele.

Linha de pescoço

Outro sinal claro que é hora de fazer preenchimento é quando nossa face deixa de ficar marcada, e começa a unir nosso rosto com o pescoço.

Perdemos essa definição do que é face e o que é pescoço. Isso acontece com o passar do tempo, conforme envelhecemos.

Jowls

O jownls é um termo usado para aqueles casos onde parece que a pele do rosto começou a descer. Alguns a comparam com o rosto de um buldogue.

 

dra. carolina arroyo

CRM-MS 7625 | RQE 5000 | RQE: 7230

Médica dermatologista formada pela Uniderp, membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia (SBLMC) e da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), com título de especialista em clínica médica e dermatologia.

Atualmente, reside em Campo Grande/MS, onde atua como docente do curso de medicina da Uniderp , coordenadora da residência do hospital Cassems, além dos atendimentos realizados em sua clínica nas áreas de medicina estética e tricologia.

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